Quer casar comigo?


Vamos casar? Sim, mas tem que ter festa! Claro! Mas festa pra gente, festa pra dançar, beber e ficar muito feliz, pode ser assim? Topo! Fechado então!

E foram preparar o casamento. Padre? Que nada. Nenhum dos dois têm religião. Colocaram um celebrante, levando em conta o fato de o senhor realizar o casamento no efeito civil também, pois nenhum dos dois têm paciência para burocracia.

Vestido branco, véu, champagne, bolo e docinho. Tudo pronto? “Se você vier para o que der e vier comigo, eu te prometo o sol.... se hoje o sol sair; ou a chuva se a chuva cair”. Trocaram as alianças. All you need is love e vamos para a festa. Não sem antes passar pelo melodrama sensual de Carlos Gardel. “Se ela me esquece, que me importa perder mil vezes a vida”. Agora sim, a festa? Faltam as fotos, os cumprimentos formais, os votos de felicidade.... Eu quero champagne!

Quer alguma coisa? Até que enfim! Uma taça de champagne e um cigarro. Quer comer algo? Uma taça de champagne e um cigarro. E noite afora a alegria foi celebrada. Danças, risos, abraços, amigos, beijos e afagos.A festa acabou? Quero mais! O dia amanhece. Vamos embora. Na carona, a noiva abraçada à garrafa de champagne, como se tivesse se casado com ela. O noivo goza dos bons momentos que só a bebida pode proporcionar: desarranjo mental. O quê, quem, onde, como e por quê? Vamos andando, se a gasolina der. Não deu. Desce do carro, empurra, corre para buscar combustível.

Mão na cabeça, identifiquem-se! Eu sou a noiva tonta, mas como não estou dirigindo posso beber o quanto quiser.Risos, soluço, tropeços. Sua identidade, por favor. Moço, abaixa essa arma., pra que isso? Recebemos uma denúncia de sequestro. Eu, sequestradora? Muitos risos, nenhum medo. Documentos. Abre o porta-malas, tenta achar a bolsa. Moço, tem docinho, serve? Meu marido? Eu não sei, mas eu casei, juro que casei, mas não sei para onde ele foi. Riso descontrolado. Ele não achou graça. Nem ela na cara feia dele.

A noiva achou a patente muito baixa para o elevado grau de bebedeira. Não quero falar com você, cadê seu superior? Ah, uma tenente, que alívio, preciso mesmo desabafar com uma mulher. Você não imagina, fiz greve de sexo para a noite de núpcias ficar legal. Comprei lingerie especial, o quarto está todo decorado. Qual o quê que vou conseguir dar. Não vou mesmo! Hoje não dou nem por um cacete! Ai, amiga, como é seu nome? Tenente o quê? Desculpe, minha memória anda ruim. Ainda bem que você me entende. Posso ir embora? Sou só uma noiva bêbada.

Enfim, sós! Pelo amor de Deus, me ajuda a tirar este vestido que não aguento mais. Vestido? O aluguel! A multa!!!! A vendedora foi clara, para sujeiras excessivas, cobramos para lavar. Que caro! Joga na máquina, amanhã eu vejo isso.  "Quem sabe isso quer dizer amor, estrada de fazer o sonho acontecer". E foram felizes pra sempre!

7 comentários:

  1. KKK ! Nem sei que é esta pessoa , qual a sua procedência e quem são seus pais.
    Acho que ela é uma ficcção.

    ResponderExcluir
  2. Esta pessoa sou eu, Letícia Murta, jornalista, filha de Alice e Cláudio, moradora de Belo Horizonte, casada com Leandro Coutinho. Verdade absoluta! Minha vida consegue ser muito mais louca do que qualquer conto ficcional rssss

    ResponderExcluir
  3. Então vamos lá Leticia Murta
    Bota o mundo de cabeça para baixo

    ResponderExcluir
  4. kkkkk
    Foi assim mesmo!
    Amo voces.

    ResponderExcluir
  5. Sua história é até engraçada, o jeito que você descreveu então, ficou 10! Agora lindo mesmo é o vídeo. Me emocionei. Felicidades para o casal! bjs

    ResponderExcluir
  6. CARA! EU QUERO TE CONHECER. VOCE É MUITO ENGRAÇADA. SOU FÃ!

    ResponderExcluir
  7. Frederico Máfia Azul8 de julho de 2011 às 00:59

    Tinha que virar um programa de televisao isso huahuahua

    ResponderExcluir