Jovens descobrem candidatos no Game das Eleições


Bárbara analisa melhor os candidatos depois do
resultado do Game das Eleições

O estudante Felipe Pena Melo, de 17 anos, vai votar pela primeira vez. O adolescente não tem obrigatoriedade do voto, mas acredita na importância de sua escolha e quer fazer parte da decisão sobre quem vai governar Belo Horizonte nos próximos quatro anos. Acostumado com o universo virtual, Felipe descobriu no
Game das Eleições uma maneira prática e divertida de conhecer os candidatos. “A linguagem é simples e rápida, do jeito que eu gosto. Eu não conhecia os candidatos e, dessa forma, pude saber o que pensam sobre os problemas da nossa cidade”, afirmou.

O jogo interativo permite que o usuário conheça as opiniões dos candidatos, levantando assuntos polêmicos que envolvem Belo Horizonte. O game faz um cruzamento das respostas do eleitor com as dos candidatos e aponta quem é o nome mais adequado. Ao final, é possível ler a justificativa que os candidatos deram para cada situação apresentada.
Assim como Felipe, a estudante Bárbara Fernandes Birchal, de 18 anos, vai votar pela primeira vez, mas a jovem já tinha definido seu voto para prefeito de Belo Horizonte. “Quando o resultado do Game saiu me surpreendeu, pois eu nem tinha ouvido falar do candidato que o jogo apontou como o mais próximo de meus pensamentos. Já o que eu tinha escolhido, tem as opiniões bem diferentes das minhas. Agora vou ter que analisar melhor”, ponderou a estudante. Bárbara, que tem preguiça de acompanhar os programas eleitorais gratuitos, considera o Game uma forma diferente de se informar sobre o perfil dos candidatos. “Pude conhecer melhor cada um e fica mais fácil definir em quem votar, pensando a partir dos problemas da cidade”, disse. A estudante já tinha procurado informações sobre as propostas dos candidatos, mas acredita que o jogo aproxima o eleitor do candidato, possibilitando maior conhecimento para fazer a escolha certa.

Para o estudante Renan Cerqueira Dias, de 18 anos, o Game das Eleições só reforçou o que ele já pensava. O nome apontado pelo jogo foi diferente do escolhido por ele. De acordo com suas respostas, o candidato que Renan escolheu ficou entre os últimos. No entanto, o estudante afirma que não mudará seu voto, pois considera o candidato selecionado pelo Game pouco capaz de realizar as mudanças necessárias para solucionar os problemas de Belo Horizonte.

O estudante explica que buscou as justificativas de seu candidato e viu que não era tão distante do que ele pensava. “O jogo é muito bom porque me ajudou a ver de que maneira meu candidato julga as questões sérias da cidade. Mesmo tendo tido resultado diferente, acredito que o candidato escolhido terá mais competência para fazer o que precisa ser feito”, diz o estudante convicto.

(Letícia Murta / Portal Uai)

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